A Anvisa anunciou na sexta-feira (08/01) que recebeu o pedido de autorização temporária de uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a de Oxford, desenvolvida pela empresa AstraZeneca, e a Coronavac, fruto da parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
O pedido da vacina de Oxford foi enviado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que no Brasil conduz os estudos da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca. E o pedido da Coronavac foi enviado pelo Instituto Butantan.
Atualmente, estão sendo testadas no Brasil quatro potenciais vacinas contra a Covid-19. Além da CoronaVac e da Sinovac, estão em testes a vacina da norte-americana Pfizer, em parceria com a BioNTech, e a vacina belga do laboratório Janssen-Cilag.
Mais de 50 países iniciaram o processo de vacinação. Até agora, estão sendo utilizadas a Pfizer/BioNTech, com 95% de eficácia; a Moderna, com 94,5%; a Sputnik V, com 91,4%; e a AstraZeneca/Oxford, com 70,4%.
De início, o Brasil irá utilizar a vacina CoronaVac, que teve eficácia global superior aos 50% exigidos pela Anvisa e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que o imunizante possa ser aplicado na população, segundo o site UOL, que conversou com duas pessoas que têm acesso ao estudo do Butantan.
De acordo com as fontes, os indivíduos que tomarem a vacina vão criar anticorpos e, mesmo que sejam contaminados, terão apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicação leve.